BSBIOS E ALTA unidas pelo biocombustível de Aviação - SAF

Compartilhar:

Uma parceria mais verde para a indústria da aviação na América Latina e Caribe acaba de decolar

 

 A Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA) celebra a chegada da BSBIOS, empresa brasileira nascida em 2005 e a maior produtora de biodiesel do país, como sua nova afiliada. Em 2021, a companhia produziu 895.463 m³ de biodiesel, cifra que, segundo o Relatório de Sustentabilidade 2021 da empresa, representa um incremento de 18,5% em comparação a 2020 e uma participação de mercado no Brasil de 13,2%, sendo pelo quarto ano consecutivo a líder em produção de biodiesel.

 

A BSBIOS e o setor aéreo compartilham a mesma meta de descarbonização do planeta. Com foco de atuação nas áreas do Agronegócio e de Energia Renovável, o planejamento estratégico da empresa definiu o foco do investimento em negócios sustentáveis com o objetivo de ser o maior produtor de biocombustíveis avançados da América Latina até 2025. Outra parte importante do planejamento, é fomentar negócios que posicionem a organização entre as três maiores produtoras de biocombustíveis do mundo, além de se tornar Carbono Neutro até 2030.

 

Na atualidade, a BSBIOS tem duas plantas de produção no Brasil: uma em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, e outra em Marialva, no Paraná. O grupo adquiriu em março a fábrica MP Biodiesel localizada em Domdidier, no Cantão de Friburgo, na Suíça. Ao mesmo tempo, está desenvolvendo o projeto de construção da biorefinaria Omega Green, no Paraguai, que produzirá biocombustíveis avançados (HVO, que é o diesel verde, e SPK - Synthetic Paraffinic Kerosine, que é o bioquerosene de aviação, e nafta verde) a partir de 2025.

 

“O Brasil é pioneiro na América Latina em relação à produção de biocombustíveis e a BSBIOS lidera investimento no que será a primeira biorrefinaria de Combustíveis Sustentáveis de Aviação (SAF, na sigla em inglês) do Hemisfério Sul. A empresa tem sido uma das protagonistas nesse setor e tê-la como um dos nossos membros é uma grande satisfação para a Associação. Nosso desafio é que a América Latina e Caribe desenvolvam uma indústria de produção de SAF para ampliar sua disponibilidade na região, e que as companhias aéreas possam atingir mais rapidamente os objetivos ambientais estabelecidos, gerando empregos e oportunidades para mais pessoas na região”, expressa José Ricardo Botelho, CEO e Diretor Executivo da ALTA.

 

“Para nós é motivo de muito orgulho fazer parte de uma entidade tão representativa do setor de aviação”, comentou Erasmo Carlos Battistella, CEO da BSBIOS. “Estou certo de que esta parceria é verde e sustentável e irá juntar forças na região para acelerar investimentos em biocombustíveis avançados e para a construção de uma estratégia de política única comum para produção de SAF em toda a América Latina. Queremos trabalhar em cooperação com o setor aéreo, que pode se beneficiar, além do SAF, do HVO e de outros biocombustíveis nas ações terrestres das companhias”, completou Battistella destacando que, segundo informações do setor aéreo, 65% da meta de net zero deverá vir com a utilização de SAF.

 

A adesão de BSBIOS à ALTA gera oportunidades de trabalho colaborativo com as empresas aéreas e os países para que a região possa alcançar os objetivos de descarbonização. O CEO da Associação destaca que vários países da região já estão trabalhando em iniciativas para melhorar seus marcos legais para produzir e/ou importar SAF num primeiro momento. Em destaque, estão as iniciativas da República Dominicana, México, Costa Rica e Colômbia.

 

“A indústria de aviação da América Latina e Caribe está dando passos firmes para cumprir seus compromissos ambientais e a ALTA está focada em trabalhar com os Estados para gerar as condições necessárias para atingir esses objetivos. Estou seguro de que a experiência e o trabalho de BSBIOS será de grande valor para nossos membros nessa direção” disse o CEO da ALTA.

 

“Na minha opinião, o posicionamento do Brasil neste tema do SAF é fundamental porque o país é responsável por 50% do transporte aéreo na região. Por isso, precisamos criar um marco regulatório robusto, com a organização de como o país vai utilizar o bioquerosene de aviação, e que garanta a segurança de investimento e o percentual mínimo de mistura. Porém, essa iniciativa deve ser uma ação integrada com todo o continente latino-americano. A demanda por SAF já bate em nossa porta e precisamos de uma resposta rápida e consistente para acelerar essa rota de sustentabilidade”, finalizou Battistella.

 

A BSBIOS possui certificações nacionais e internacionais de seus produtos, que atestam a qualidade, a sustentabilidade e sua conformidade. A ISCC atesta que o biodiesel produzido pela empresa, desde a produção da matéria-prima sustentável (gorduras animais) até a sua industrialização, reduz de 86% a 90% a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), se comparado ao diesel fóssil, colaborando para a redução de emissões de CO2 na atmosfera. Além disso, a companhia conquistou duas novas certificações (ISO 14001 e ISO 45001) e o Selo APROBIO de qualidade.