Bancos e empresas globais estão entre os fornecedores do complexo de combustíveis avançados Ômega Green, no Paraguai

Compartilhar:

              Assunção (Paraguai), 25 de novembro de 2019 – A planta de biocombustíveis avançados Ômega Green terá entre seus fornecedores empresas globais líderes nas áreas financeira, tecnológica e de engenharia. O empresário brasileiro Erasmo Carlos Battistella, presidente do Grupo ECB, anunciou hoje, 25.11, os nomes das empresas selecionadas em um evento que contou com a presença do presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, autoridades do governo paraguaio, diplomatas estrangeiros, executivos de bancos e empresários de operadoras logísticas do país.


              Lançado em fevereiro deste ano, o projeto Ômega Green é o maior investimento privado no Paraguai e contempla a construção da primeira planta de biocombustíveis avançados do Hemisfério Sul. O complexo será localizado na cidade de Villeta, a 45 quilômetros de Assunção, num terreno adquirido pelo Grupo ECB. Nele serão produzidos diesel renovável ou HVO, sigla em inglês para óleo vegetal hidrodratado, e querosene de aviação renovável ou SPK,  em inglês, combustíveis que emitem menos gases de efeito estufa e que serão destinados à exportação para países signatários do Acordo de Paris, como Estados Unidos, Canadá e membros da União Europeia.


          Erasmo Battistella apresentou ao presidente Mario Abdo os avanços desde o começo do projeto, como o início das certificações internacionais para a comercialização dos biocombustíveis nos principais mercados consumidores e as reuniões já realizadas em 15 países desde fevereiro nesse sentido.


              “Nosso compromisso com o Paraguai e com o governo é que estamos vindo ao país não para competir, mas para construir juntos e agregar valor às matérias-primas produzidas aqui. O Ômega Green vai exportar sua produção, trazendo benefícios econômicos, ambientais e sociais aos paraguaios”, afirmou o empresário. “Nos próximos meses, vamos trabalhar para garantir a venda de parte da produção de biocombustíveis por pelo menos cinco anos, avançar nos passos finais da estruturação financeira do investimento e concluir todos os detalhes técnicos de engenharia e tecnologia.”


          A ministra de Indústria e Comércio, Liz Cramer, destacou a importância de atrair ao Paraguai investimentos transformadores e alinhados com as tendências mundiais de sustentabilidade, como o Projeto Ômega Green. “Hoje é um dia importante para dimensionar que uma das missões atribuídas a nós pelo presidente da República era atrair investimentos de alto impacto, e isso está sendo cumprindo já neste primeiro ano de governo”, disse a ministra. “Seguimos trabalhando juntos para consolidar este grande sonho que já é uma realidade.”


 


              Empresas europeias e norte-americanas estão entre as fornecedoras do projeto


              A estruturação financeira ficará a cargo dos bancos Barclays e UBS, escolhidos por suas amplas presenças internacionais e extensa experiência no financiamento de grandes projetos multinacionais. Executivos das duas instituições – Marco de Carvalho, CEO do Barclays no Brasil e Head de M&A LatAm, e Enrique Vivot, Head de Cone Sul no UBS, participaram do evento realizado hoje pelo ECB Group no Paraguai.


            Com investimento total de US$ 800 milhões, o complexo deve acrescentar estimados US$ 8 bilhões no produto interno bruto (PIB) do Paraguai, em 10 anos. Entre os fornecedores selecionados está também a Honeywell UOP, detentora da tecnología de refino de combustíveis renováveis UOP Renewable Jet Fuel Process™, e a Crown Iron Works, empresa americana de tecnologia de produção de biocombustíveis avançados a partir do processamento de gorduras vegetais e gorduras animais não comestíveis. José Fernandes, vice-presidente da Honeywell responsável pela América Latina, e Marcos Felipe, gerente da Crown Brasil, representaram suas respectivas companhias.


              O processo UOP para produção de querosene de aviação renovável (UOP Renewable Jet Fuel Process) foi originalmente desenvolvido para produzir o Honeywell Green Jet Fuel™ para o exército americano. Ele é uma extensão do processo Ecofining™, desenvolvido pela Honeywell em parceria com Eni SpA, que converte gorduras naturais não comestíveis, gorduras animais e outras matérias primas em Honeywell Green Diesel™, quimicamente idêntico ao diesel fóssil. O Honeywell Green Diesel™ proporciona melhor rendimento que o biodiesel comercial e o diesel derivado de petróleo e pode ser usado em veículos em diversas misturas e sem necessidade de modificações no motor.


            Os combustíveis Honeywell Green Jet Fuel e Honeywell Green Diesel também propiciam uma redução de 60% a 85% nas emissões de gases de efeito estufa em comparação com combustíveis fósseis, além de melhor rendimento e menos emissões em motores com turbina a diesel.


 


             Especialistas espanhóis serão responsáveis pela construção do complexo


             Na semana passada, o Grupo ECB assinou, em Madri, o acordo com a espanhola ACCIONA para o projeto de engenharia e construção da planta no Paraguai. Presente em mais de 20 países, entre eles Brasil, Chile e Peru, a ACCIONA é especialista na execução de projetos de infraestrutura no modelo EPC (sigla em inglês para Engineering, Procurement and Construction), com especial ênfase em instalações para geração de energia renovável e projetos que contribuam para a sustentabilidade ambiental, como o Ômega Green. O presidente da companhia para o Brasil, Paraguai, Uruguai e Bolívia, André de Angelo, esteve no evento.


             A ACCIONA tem vasta experiencia na construção de plantas industriais que envolvam alta tecnologia, complexos processos de engenharia, fornecimento de equipamentos globais e cuja execução necessite de métodos avançados de construção e comissionamento.


             As obras estão previstas para iniciar no primeiro semestre de 2020 e o prazo de execução é estimado em 30 meses. O complexo irá gerar mais de 3.000 empregos diretos durante a obra e cerca de 2.400 empregos diretos e indiretos quando entrar em operação. Mais de 20.000 famílias de pequenos agricultores deverão se beneficiar com os programas de certificação para fornecimento de matéria-prima.


            O complexo instalado no Paraguai será a terceira planta mundial de biocombustíveis avançados, cuja produção será de 20.000 barris por dia de diesel e querosene renováveis, a maior parte destinada à exportação. Com o investimento, o país se tornará em um dos grandes players do mercado global de biocombustíveis.


 


Sobre o Grupo ECB


Fundado em 2011, pelo empresário Erasmo Carlos Battistella, o ECB Grupo é uma holding com investimentos e participações estratégicas em empresas de agroenergia, atuando em toda a cadeiaem áreas como produção de biodiesel, máquinas agrícolas e geração de energia elétrica por meio de fontes renováveis. O portfólio de investimentos inclui participação em empresas como BSBIOS, R.P. BIO SWITZERLAND SA, ECB GROUP PARAGUAY e ECB GROUP BRASIL.


Fonte: Assessoria de Imprensa ECB Group